27/08/2011

A Sexualidade e a Falsa Moral


PARTE I

 

Tenho lido muitos textos em blogs ultimamente em que me questiono quanto as suas utilidades. Mas recentemente me deparei com um blog cujo valor acredito, ser imenso. Textos como os que encontrei neste blog deveriam ser lido por todos, refletido e debatido. Mas não, o que se vê é uma baixíssima participação dos internautas nesta modalidade de blog e uma saturação em blogs “menos importantes”, digamos assim, entre aspas para não ofender ninguém. Blogs que falam de moda, balada ou das 10 dicas para enlouquecer um homem na casa. Em fim! Trago aqui um dos textos que mais me impressionou, repartindo-o em dois posts, por se tratar de uma longa citação e para melhor agregar as normas de formatação deste blog. Segue a primeira parte de A Sexualidade e a Falsa Moral, por Daniel Fox Gol (referencia ao link no final do post). Trabalho acadêmico cuja função é trazer uma perspectiva sobre uma sociedade que não se vê como foco das distorções que ela mesma combate:


A origem de uma sociedade é constituída na sua maioria, sobre uma falsa moral instituída por conceitos sem fundamentos ou até mesmo mal interpretados. O ser humano carrega consigo sua moral em todas as suas relações, mas vemos que muitas vezes mais forte que ela é a sua sexualidade, que pode ser explorada de forma exacerbada e gerar conflitos internos e externos. A sexualidade não tem beleza, quando levada para um lado instintivo de motivo somente reprodutivo ou algo envolvente para uma sensação de prazer exclusivamente pessoal. Com a evolução humana as sociedades se tornaram mais complexas e acabaram com muitas das características das relações sociais humanas, seguindo caminhos diversos trazendo à tona uma guerra entre o prazer pessoal, que está sendo reforçado pelas leis e o Zeitgeist em que vivemos.

Damos entrada agora na introdução do nosso trabalho com o tema: A Sexualidade e a Falsa moral, trazendo uma visão sobre uma sociedade que não se enxerga como progenitora das distorções que ela mesma combate e que se submete. Cada indivíduo percebe sua sociedade à sua maneira, ou seja, a sexualidade que faz parte das pessoas de uma sociedade é percebida de formas diferentes por cada indivíduo ou por grupos de indivíduos inseridos na mesma. As condições que vão levar a cada pessoa a lidar com as inúmeras variantes a respeito da sexualidade em relação com a sociedade e o contexto social em que vivem. Entendemos que uma sociedade que não conhece suas leis reage de forma equivocada às resoluções a respeito, por falta de compreensão dos populares e até mesmo dos políticos diretamente envolvidos com tais resoluções, fazendo assim leis em cima de leis, que ao invés de esclarecer e proteger a população, acabam criando mais discórdias e divisões na sociedade modificando dessa forma a proposta inicial que seria de mantê-la mais unida.

A questão da sexualidade em si, tanto na parte do gênero quanto em relação à opção sexual estão sendo discutidas ultimamente na mídia diretamente ligadas com o preconceito. Será que chegou à hora de discutir sobre as relações homo afetiva? Essa pergunta tem sido alvo de diferentes posicionamentos em nossa sociedade. E com ela outras questões são levantadas. Onde de fato seria o lugar do homossexual? Será mesmo que para serem reconhecidos os direitos de um indivíduo devem ferir o de outro? Não seria atribuição do governo criar leis necessárias para uma qualidade de vida da população ao invés de criar leis para gerar danos a sociedade, na medida em que causam divisões dentro dela? Será que as informações passadas à população têm a clareza necessária para o conhecimento de todos? A falta de informação cria um monopólio intelectual que faz com que os governantes e líderes do nosso país exerçam um controle não tão oculto sobre a mídia brasileira. Será que a repressão ainda existe? Um claro exemplo da falta de informação básica é a tentativa de criar um novo gênero social, ou seja, existe o gênero masculino e o gênero feminino e alguns querem criar o gênero homossexual. Será que de fato para demonstrar a existência de pessoas que já fazem parte da nossa sociedade precisamos criar um gênero novo para elas? Não seria isso uma estratégia do governo para instaurar uma falsa moral tentando maquiar algo muito mais complexo?

Todos nós somos diferentes e de alguma forma somos vítimas de preconceito, temos direitos que são desrespeitados todos os dias. O problema não é aceitar ou não o direito do outro, mas respeitar cada indivíduo tratando o outro como igual, é pensar no bem do próximo sem olhar pra detalhes insignificantes. Não somos nem melhores nem piores. Somos diversos e não iguais (Profº Henrique Rodrigues). Admirável é o homem que consegue reconhecer o seu reflexo no espelho (Daniel Leite). Não podemos nos deixar levar pela manipulação das informações que nos são dadas diariamente, porque isso pode afetar os caminhos dos pensamentos e comportamento social e cognitivo. Devemos nos lembrar sempre que a nossa transformação deve ser sempre de dentro para fora, para não nos tornarmos marionetes regidas por leis infundadas, ou melhor dizendo, mal formuladas, ou ainda melhor bem formuladas para um grupo seleto de pessoas com um foco distorcido, que infelizmente dominam nossos meios de comunicação e os utilizam para eleger seus candidatos que tem como única preocupação manter e moldar a sociedade, a partir dos seus desejos irremediavelmente ocultos para nós. Seguindo o conceito de manipulação da mídia, mais a falta de informação da população brasileira citaremos agora, alguns artigos legais que são desconhecidos pela grande massa da população ou que à mesma massa interpreta de forma equivocada.

Do blog: danielfoxgol.blogspot.com

Por: Um Lugar Escuro
CONTATO: umlugarescuro@gmail.com

Liberdade Religiosa (lei n.o 16/2001 de 22 de Junho).
Lei do Ultraje público ao pudor (Art.233 e 234-CP).

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